De me encontrar novamente
Nos recantos de suas pernas
E deixar-me soltar
Nas ternas redes
De sua via láctea
São os que me dão
O sopro a seguir
Com minhas asas amarradas
Nas salas da dor,
Até que chegar
O relampo da sua caricia
Nas minhas costas
E emancipe o prazer
Que fica amarrado
Nos órgãos do meu interior.